O meu coração vai seguindo que nem barco à deriva... Naufragando sonhos, atracado em pensamentos!
Vai se perdendo na agitação das correntezas de tua ausência... que hora me solta, hora me prende. E eu imerso em desalento...
Nesse barco sem vela, sem leme, vai meu eu, sem teu, tão seu... tão nosso, sem nós! E as pegadas que ficaram lá na praia da vida, são amores que tanto amei... as pegadas nunca se apagam, por mais que as ondas tentem... não apagarão nunca!
... E o coração que segue, marujo solitário, nauta... estrangeiro no próprio mar, tão perdido nessa pequenina imensidão que há ao entorno de mim! E vai... e segue, cego...
(RONALDO ARAGÃO) - Em: 27/10/2010
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